quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Protocolo de Kyoto pode não ser respeitado , aponta IPEA




 Um dos pontos levantados pela publicação “O acordo de Copenhague e as decisões de Cancun no contexto da Convenção do Clima” lançado nesta segunda -feira, 29 de agosto, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que o Protocolo de Kyoto (assinado em 1997) pode não ser cumprido. Segundo o IPEA, os países em desenvolvimento, como o Brasil, em vez de reduzir, a quantidade de CO2 lançado na atmosfera, chegaram a aumentar a emissão.


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Medicamentos descartados podem prejudicar o meio ambiente

No Protocolo de Kyoto, um compromisso firmado com 37 países industrializados previa a redução de 5,2% das emissões de gases que afetam o planeta. A data limite para o cumprimento do acordo é 2012. 

Na época países, como China e EUA, se recusaram a assinar o protocolo, alegando que ele poderia se prejudicial à economia. De acordo com a publicação do IPEA, é indispensável para China, Índia e Brasil repensarem suas políticas de emissão de gases.

A publicação conclui com um apelo para que, na próxima Conferência (COP17), que vai acontecer no fim deste ano em Durban, na África do Sul, seja debatido 3 temas fundamentais:

  •  A primeira é de ordem geopolítica e tem como base o fim da polarização entre os Estados Unidos e a China, o que pode viabilizar um novo acordo com metas ambiciosas por meio tanto da criação de barreiras comerciais como pela competitividade tecnológica.

  • O segundo ponto seria a criação de sanções comerciais  e leis climáticas nacionais que penalizem a importação de produtos dos países que não tenham redução de emissões reconhecidas pelas Nações Unidas.

  • O terceiro caminho apontado é um confronto dirigido para a conquista de mercados internacionais, em que as lideranças econômicas mundiais poderão se engajar por um novo paradigma de concorrência via um crescimento econômico limpo, com efeitos indiretos para todos os países.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Medicamentos descartados podem prejudicar o meio ambiente



Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos quando são dispensados no ambiente pode intoxicar o solo e as águas.
De acordo com a Lei de Resíduos Sólidos, todo fabricante de produtos perigosos para o meio ambiente ou para a saúde deve receber de volta o descarte desses produtos. Porém, segundo a Anvisa, para as farmácias e drogarias não existe uma obrigação legal de recolher os medicamentos usados.

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Programa Cidades Sustentáveis promete investir no desenvolvimento sustentável urbano

Cidades paulistas podem ganhar incineradores de lixo

 


Para resolver esse problema, várias ações estão percorrendo o Brasil. Em São Paulo, algumas farmácias e supermercados passaram a aceitar alguns medicamentos após o uso. Entretanto essas ações ainda são isoladas, o ideal seria criar postos de coleta específicos para medicamentos, que depois poderiam ser incinerados.

Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, no Brasil, mais de 70% da população descarta o medicamento em lixo comum. Prática essa que deve ser evitada.  Outra solução, seria a compra de medicamentos fracionados, o que diminuiria a quantidade de medicamentos vencidos no mercado.


A Anvisa possui em seu site um área especifica para o descarte de medicamentos, nela é possível encontrar postos de coleta espalhados no Brasil (que ainda são muito poucos), informações sobre medicamentos e seus efeitos no meio ambiente. Ainda segundo a Anvisa, mais de 28 mil toneladas de remédios vencidos são jogadas no lixo pelos consumidores anualmente

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Programa Cidades Sustentáveis promete investir no desenvolvimento sustentável urbano



Em São Paulo, no dia 14 de agosto, foi lançado o Programa Cidades Sustentáveis, pelo Instituto Ethos, Rede Nossa São Paulo e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. A proposta do projeto é incentivar as cidades brasileiras a se desenvolver com sustentabilidade.  O projeto pretende envolver cidadãos, órgãos públicos, governos e empresas para aplicar a sustentabilidade nos âmbitos social, econômico e ambiental. 

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Cidades paulistas podem ganhar incineradores de lixo


No site do programa pode-se encontrar indicadores de desenvolvimento, execução e avaliação de políticas públicas. Um banco de dados que armazena boas práticas de sustentabilidade urbana no Brasil e no mundo
.
Segundo os organizadores do projeto, a principal pressão será na eleição de 2012. Os candidatos que assinaram o termo de compromisso do projeto estarão prometendo que irão cumprir os 12 eixos que o projeto incentiva. O candidato se eleito terá que prestar conta da aplicação dos 12 eixos da sustentabilidade em relatórios que deverão mostrar o avanço do projeto na cidade.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cidades paulistas podem ganhar incineradores de lixo



Segundo um levantamento do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, dez cidades paulistas podem ganhar incineradores de lixo. Esses municípios já estariam com a implantação em fase de consulta pública e de preparação de editais para a compra dos equipamentos.

 Segundo Elizabeth Grimberg, coordenadora de resíduos do Instituto Polis, essa prática pode ser perigosa para o meio ambiente, já que há o risco enorme de materiais recicláveis serem queimados. A preocupação se agrava com a queima de resíduos nas máquinas de incineração que, por conseguinte, aumenta o impacto ambiental.

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De acordo com o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Nabil Bonduki, as máquinas de incineração só conseguem ser viáveis economicamente se houver queima de grandes quantidades de resíduos. Logo essa prática aumentaria o volume de resíduos produzidos pela cidade, o que não é aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente. Segundo a Política Nacional de Resíduos, os municípios brasileiros precisam reduzir ao máximo a produção de lixo.

Controvérsias no projeto

A administração de São José dos Campos, uma das cidades que já estuda a implantação dos incineradores, a queima de lixo não prejudica a reciclagem. Segundo a Prefeitura, o processo irá reduzir em 30% as 200 mil toneladas anuais de lixo produzidas pelos 627 mil habitantes da cidade. 

O projeto indica que será produzido uma usina de incineração que irá separar todo o lixo não reciclável para ir para a queima. De acordo com o projeto, a usina vai gerar aproximadamente 12 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 30 mil residências. 

O diretor da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e de Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos da Silva Filho, concorda que o país precise investir na produção de energia a partir dos resíduos descartados.
Fonte: Agência Brasil 

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tempestades severas irão aumentar na região Sudeste, nos próximos 60 anos



Segundo um estudo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em parceria com o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), o número de  tempestades, no Rio de Janeiro e em São Paulo, aumentou gradativamente. De acordo com o estudo, o aumento das temperaturas do oceano Atlântico, devido ao aquecimento global, será o grande responsável.
 

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Dentro de 60 anos, as tempestades, na região Sudeste, serão duas vezes maior em comparação ao volume atual. Nas regiões litorâneas, o número de chuvas será três vezes mais do que é hoje. 

De acordo com o estudo, as águas do oceano ficaram 0,6ºC mais quentes. Com a continuidade desse aumento de temperaturas, as tempestades serão mais constantes. O estudo também apontou a influência do crescimento das metrópoles e do efeito estufa no crescimento das tempestades.  

O Inpe começou a instalar um sistema de medição de raios, que conseguirá prever tempestades futuras. A nova rede terá investimentos de R$ 10 milhões e contará com 75 novos sensores que cobrirão todo o Brasil. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste terão o sistema implementado até o fim do ano. 

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Deputado é multado pelo Ibama por destruir floresta no Pará



O deputado federal Raimundo Coimbra Júnior (PMDB) foi multado em R$ 3,06 milhões no dia 28 de julho, por queimar 153 hectares de floresta nativa amazônica. A floresta estava localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, em São Félix do Xingu, no Pará. Raimundo Coimbra é pecuarista no Pará, apesar de ter sido eleito pelo Tocantins. 

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Além da multa, na fazenda do deputado foram apreendidos cinco motosserras. Os fiscais também suspenderam todas as atividades que pudessem prejudicar a regeneração da floresta queimada.  O município de São Félix do Xingu é líder em desmatamento no Pará

Caso reincidente
O deputado Raimundo Coimbra Júnior já foi autuado pelo Ibama por 2  vezes. A primeira foi de R$ 436,9 mil, que o parlamentar tenta cancelar judicialmente e, a segunda, no valor de R$ 291,3 mil. 

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro cria lista de espécies invasoras


A Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro está desenvolvendo uma lista com espécies invasoras no estado. Normalmente essas espécies chegaram à região trazidas pelos homens.
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As espécies exóticas invasoras são plantas e animais que originalmente pertencem a outro ambiente, mas que se deslocam para um território diferente e ali conseguem sobreviver. Instaladas, elas se reproduzem e acabam expulsando as espécies nativas e dominando todo o  espaço.
Você pode acompanhar a lista preliminar no site da Secretaria do Ambiente e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Segundo a Secretaria, a população pode opinar na listar e pedir a inclusão ou exclusão de espécies.
De acordo com órgãos de proteção ambiental, as espécies invasoras são a segunda causa de redução da biodiversidade no mundo. Atualmente, no Brasil, mais de 103 unidades de conservação, espalhadas por 17 Estados e pelo Distrito Federal, sofrem com as ações de espécies invasoras.

Órgão responsável pelo meio ambiente pode surgir no Rio+20