terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coleta seletiva para a Copa no Brasil


O Brasil se prepara para sediar a Copa 2014 já pensando em todo o lixo que o evento vai gerar. Até dezembro deste ano, serão criados editais para as 5 cadeias de produção de resíduos, definidas pelo Comitê Orientador da Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como principais. As categorias apontadas são: embalagens em geral, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos e descarte de medicamentos. 


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Atualmente, 35% dos resídudos sólidos urbanos do País saem das 12 cidades escolhidas para sediar a Copa 2014. Este número equivale a aproximadamente 91 mil toneladas de lixo geradas por dia. Governo Federal discute a perspectiva de priorizar as ações de coleta seletiva nos grandes centros de maior geração de resíduos, com foco nas cidades-sede da Copa. 

 Estudos de gravimetria já mostraram que a quantidade de lixo seco que chega aos aterros sanitários representa cerca de 32% do total de resíduos sólidos urbanos. proposta pretende conciliar as metas do Plano Nacional com relação a redução da quantidade de lixo que chega todos os dias aos chamados lixões. Por outro lado, o setor de reciclagem vem solicitando ao Governo Federal a ampliação do parque reciclador para que ele acompanhe o volume coletado. Esta ação contribuiria ainda com o aumento da exportação de produtos brasileiros reciclados, ainda com preço mais alto que os de produtos novos. 

Um fórum com modelo de governança ligado ao setor empresarial e responsabilidade compartilhada também já existe. A instância ficaria encarregada de estabelecer as linhas de capacitação e mobilização dos catadores a partir do hkow-how adquirido pelo setor nos últimos 20 anos, ampliando o potencial das cooperativas. Todo esse movimento vem em bom momento e sinaliza um avanço positivo na Política de coleta de resíduos no Brasil e a previsão é que todos os resultados desses esforços se estendam para além de 2014.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mais de 382 mil litros vazaram na Bacia de Campos



O cálculo do vazamento foi feito pelo presidente da subsidiária brasileira da petrolífera Chevron, George Buck. O montante(382 mil) seria capaz de preencher 2,5 mil barris de petróleo.

Buck afirmou que estão sendo feitas todas as medidas para evitar que a mancha de óleo se espalhe pela Bacia de Campos. Segundo o presidente da Chevron Brasil, a empresa está utilizando apenas produtos recomendados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para controlar a mancha.

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Brasil reciclou 97,6% das latinhas de alumínio no ano passado

Garimpos podem mais perigosos que grandes mineradoras

  A Chevron voltou a assumir a culpa total pelo vazamento, apesar dos responsáveis pela perfuração do poço serem funcionários e equipamentos da empresa Transocean. A mesma empresa que esteve envolvida no desastre do Golfo do México, em 2010.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Garimpos podem mais perigosos que grandes mineradoras



Muitas são as pesquisas sobre o impacto ambiental das atividades mineradoras. Mas as rotinas ligadas às atividades de garimpo revelam um perigo ainda pouco discutido. Um estudo, realizado pela Cruz Verde da Suíça e o Blacksmith Institute dos Estados Unidos, apontou os riscos dos pequenos garimpos locais e concluiu que eles causam mais poluição do que as grandes mineradoras em suas atividades.

A maior parte dessa poluição acontece em países de baixa renda onde a mão de obra é mais propensa a assumir riscos para ganhar dinheiro e a regulamentação ambiental é quase nula.

O relatório estimou ainda que as toxinas geradas pelas atividades garimpadoras reduzem a expectativa de vida em cerca de 12,7 anos. O resultado dessa corrida do ouro é a morte por envenenamento ou incapacitação de cerca de 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

Negócio perigoso
Mercúrio, chumbo e cromo estão entre as dez piores toxinas do planeta e estão ligadas a operações específicas da atividade de garimpo e afetam não só os trabalhadores como o meio ambiente e aqueles que têm contato indireto com as substâncias, como moradores de comunidades próximas.

Segundo a Cruz Vermelha da Suíça, o número de mortes causadas pela poluição é comparável ao número de mortes provocadas pelo HIV ou a malária. O grande consumismo impulsionado pelo estilo de vida de países ricos contribui diretamente para esse quadro. Não fosse a demanda insaciável e crescente dessas economias, não existiriam tantos garimpos mal administrados e clandestinos em operação pelo mundo.

A luz no fim do túnel e resultado dessa pesquisa é que a Cruz Verde da Suíça e o Blacksmith Institute dos Estados Unidos estão trabalhando para aumentar a conscientização dos perigos do garimpo e focando na melhoria da situação dos postos de trabalho dos países em risco.
Fonte: Reuters

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Esgoto pode virar combustível no Brasil



Um processo de fabricação de combustível a partir do esgoto vai começar a ser testado no Brasil. Importado da Alemanha, o processo transforma em GNV renovável os gases gerados na decomposição do lodo do esgoto.

O projeto, orçado em R$ 6 milhões, é uma parceria da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo – Sabesp com a fundação Fraunhofer, da Alemanha. Utilizado em frotas organizacionais da Europa há uma década, o novo combustível será testado em 49 carros da Sabesp. Se der certo, toda a frota da empresa, composta por 5.057 veículos, vai adotar o gás como combustível principal.
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Rachadura em geleira pode formar iceberg de 880 km²

Descarte correto do lixo eletrônico é incentivado nas metrópoles

  

A planta será instalada em Franca e produzirá 1.900 metros cúbicos de GNV por dia. 10% deste valor já é o suficiente para fazer rodar toda a frota da Sabesp sendo que cada metro cúbico de biometano equivale a um litro de gasolina. Mas os testes exigirão 3 anos de estudo para confirmar a viabilidade e a logística de distribuição do produto.


Esgoto no tanque de gasolina?

O processo de fabricação do gás biometano a partir do lodo de esgoto passa pela filtragem do sulfeto de hidrogênio e dos siloxanos. Estas substâncias são responsáveis, respectivamente, pelo mau cheiro e formação de crostas que podem entupir tubulações.

O gás extraído não possui, portanto, o mau cheiro característico de esgoto e a previsão é de que a produção inicial do programa reduza em até 16 toneladas por ano a emissão de CO2.

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Brasil reciclou 97,6% das latinhas de alumínio no ano passado

Degradação ambiental afeta o desenvolvimento humano

 

Fonte: Folha.Com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Rachadura em geleira pode formar iceberg de 880 km²


A missão de monitoramento aéreo das geleiras polares Ice Bridge, da Nasa, encontrou uma rachadura a 280 m de largura e 60 m de profundidade e se estende por 29 km da ilha Pine, na Antártida. Segundo os cientistas a rachadura pode gerar um iceberg de 880 km²

A geleira foi observada em outubro pela e, segundo os pesquisadores, esse fenômeno é natural, mas precisa ser observado para prevenir futuros impactos ambientais no planeta. O chefe do projeto, Michael Studinger, ressalta a importância desse acompanhamento.
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Descarte correto do lixo eletrônico é incentivado nas metrópoles

Degradação ambiental afeta o desenvolvimento humano

 


“Sabemos pouco da formação destes icebergs porque não observamos com frequência estes fenômenos. É a primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las”, apontou Studinger


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Degradação ambiental afeta o desenvolvimento humano




O Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), apontou que se a degradação ambiental continuar o desenvolvimento social de todo o mundo deve cessar antes de 2050. Segundo o Pnud, desde 1970 os avanços no desenvolvimento humano tem aumentado gradativamente. De lá pra cá, o aumento foi de 41% em termos globais e 61% nos países com IDH baixo.
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Importação de “lixo útil” pode poupar recursos naturais e energia

  O índice de desenvolvimento humano (IDH) com um aumento gradativo siginfica avanços nas áreas de saúde, educação e renda. Porém, de acordo com o Pnud, os avanços na renda do mundo estão ligados a deterioração do ambiente, dióxido de carbono, qualidade do solo e da água e a cobertura florestal.

 Caso haja uma aumento na degradação ambiental, além de dificultar o  acesso a bens e serviços essenciais, os preços dos alimentos chegaria subiriam de 30% a 50% nas próximas décadas, com graves repercussões nas famílias mais pobres.

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Recursos naturais podem ser extinguir em 40 anos