terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mosquito da dengue será combatido com bioinseticida em 2012



O bioinseticida desenvolvido depois de 10 anos de pesquisa na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios. 

Segundo a cientista Elizabeth Sanches, coordenadora da pesquisa no caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. “O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela”, explicou 

Ainda de acordo com a cientista Elizabeth Sanches, o inseticida não causa nem um impacto no meio ambiente. Para isso foram feitos testes em ambientes domiciliares e testes de toxicologia da formulação em animais de sangue quente.

Também estará disponível bioinseticidas contra a malária e a elefantíase. Todos os bioinseticidas serão produzidos em larga escala na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pescadores vão a Justiça contra Chevron



Depois do vazamento de óleo na Bacia de Campos, a Feperj (Federação Estadual dos Pescadores do Rio de Janeiro) pediu a Justiça do Rio de Janeiro uma nova avaliação do vazamento. A Justiça acatou e agora um perito independente vai reavaliar os danos do vazamento na economia pesqueira da região. 

Leia também no Blog da Kátia Rabelo: 

Apenas 5 países geram metade dos gases-estufa

 
Segundo o advogado da Feperj, Leonardo Amarante, após a avaliação, o objetivo é já entrar com uma indenização por danos morais e materiais em nome dos mais de 10 mil pescadores da Federação. Os pescadores moram nos 8 municípios próximo a Bacia de Campos: São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacases, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, Cabo Frio e Arraial do Cabo.

De acordo com Amarante, o vazamento da Chevron acarretou aos pescadores não só a mortandade de peixes e crustáceos como também grande prejuízo devido à queda nas vendas dos produtos da região.
Eu postando um super artigo crítico com fatos interessantes e pontos de vistas diversos sobre a mídia e a política brasileira

Leia também no Blog da Kátia Rabelo:

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Brasil é um dos países que mais investem em construções verdes



Entre os 120 países com moradias consideradas mais responsáveis com a natureza, o Brasil está em 4° lugar. Essas moradias podem receber o selo verde, criado pela Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), como um protocolo de avaliação e certificação internacional de edifícios ecologicamente sustentáveis. Porém de acordo com gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Green Building Council (GBC), Felipe Faria, mesmo com o crescimento dos prédios verdes no Brasil, o setor ainda enfrenta dificuldades. Segundo o executivo da GBC, essa dificuldade vem principalmente da falta de informação das empresas.

Leia também no Blog da Kátia Rabelo:
 
 
“Os custos operacionais da edificação são baixos e, para os governos, é muito mais fácil investir em eficiência energética do que em aumento de produção de energia. Muitos ainda acham que os custos são maiores, mas, em muitos casos, sai mais barato investir em projetos verdes. Investir em eficiência energética e uso racional de água vale muito a pena”. conclui Faria

Enquanto isso no Rio de Janeiro, os edifícios verdes crescem com o apoio dos incentivos fiscais. Até o momento, já foram construído mais de 160 mil metros quadrados (m²) de projetos ambientalmente sustentáveis
Leia também no Blog da Kátia Rabelo:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Apenas 5 países geram metade dos gases-estufa



No ranking de maiores geradores de gases que provocam o efeito estufa no mundo, o Brasil é o 6° colocado. Já China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão, ficaram nos primeiros cinco lugares, sendo responsáveis pela geração de metade das emissões de carbono em todo o planeta. 


Leia também no Blog da Kátia Rabelo:

Na lista divulgada na COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), que acontece em Durban, na África do Sul, ainda constam com Alemanha, Canadá, México e Irã atrás do Brasil.

Só esses 10 primeiros países são responsáveis por 2/3 de toda a emissão global. A China fica em primeiro lugar na lista dos maiores emissores e já lançou 9.441 megatoneladas de CO2 _ equivalente (CO2e) na atmosfera do planeta em 2010. Há alguns anos essa liderança era dos EUA. 
Porém, a previsão não é muito animadora. Especialmente os países emergentes como Brasil, Índia e China tendem a aumentar esses números com a ajuda da produção industrial que cresce vertiginosamente.

Leia também no Blog da Kátia Rabelo:
Coleta seletiva para a Copa no Brasil

Brasil reciclou 97,6% das latinhas de alumínio no ano passado 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coleta seletiva para a Copa no Brasil


O Brasil se prepara para sediar a Copa 2014 já pensando em todo o lixo que o evento vai gerar. Até dezembro deste ano, serão criados editais para as 5 cadeias de produção de resíduos, definidas pelo Comitê Orientador da Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como principais. As categorias apontadas são: embalagens em geral, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos e descarte de medicamentos. 


Leia também no Blog da Kátia Rabelo:




Atualmente, 35% dos resídudos sólidos urbanos do País saem das 12 cidades escolhidas para sediar a Copa 2014. Este número equivale a aproximadamente 91 mil toneladas de lixo geradas por dia. Governo Federal discute a perspectiva de priorizar as ações de coleta seletiva nos grandes centros de maior geração de resíduos, com foco nas cidades-sede da Copa. 

 Estudos de gravimetria já mostraram que a quantidade de lixo seco que chega aos aterros sanitários representa cerca de 32% do total de resíduos sólidos urbanos. proposta pretende conciliar as metas do Plano Nacional com relação a redução da quantidade de lixo que chega todos os dias aos chamados lixões. Por outro lado, o setor de reciclagem vem solicitando ao Governo Federal a ampliação do parque reciclador para que ele acompanhe o volume coletado. Esta ação contribuiria ainda com o aumento da exportação de produtos brasileiros reciclados, ainda com preço mais alto que os de produtos novos. 

Um fórum com modelo de governança ligado ao setor empresarial e responsabilidade compartilhada também já existe. A instância ficaria encarregada de estabelecer as linhas de capacitação e mobilização dos catadores a partir do hkow-how adquirido pelo setor nos últimos 20 anos, ampliando o potencial das cooperativas. Todo esse movimento vem em bom momento e sinaliza um avanço positivo na Política de coleta de resíduos no Brasil e a previsão é que todos os resultados desses esforços se estendam para além de 2014.

Leia também no Blog da Kátia Rabelo:


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mais de 382 mil litros vazaram na Bacia de Campos



O cálculo do vazamento foi feito pelo presidente da subsidiária brasileira da petrolífera Chevron, George Buck. O montante(382 mil) seria capaz de preencher 2,5 mil barris de petróleo.

Buck afirmou que estão sendo feitas todas as medidas para evitar que a mancha de óleo se espalhe pela Bacia de Campos. Segundo o presidente da Chevron Brasil, a empresa está utilizando apenas produtos recomendados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para controlar a mancha.

Leia também no Blog da Kátia Rabelo   

Brasil reciclou 97,6% das latinhas de alumínio no ano passado

Garimpos podem mais perigosos que grandes mineradoras

  A Chevron voltou a assumir a culpa total pelo vazamento, apesar dos responsáveis pela perfuração do poço serem funcionários e equipamentos da empresa Transocean. A mesma empresa que esteve envolvida no desastre do Golfo do México, em 2010.


 Leia também no Blog da Kátia Rabelo 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Garimpos podem mais perigosos que grandes mineradoras



Muitas são as pesquisas sobre o impacto ambiental das atividades mineradoras. Mas as rotinas ligadas às atividades de garimpo revelam um perigo ainda pouco discutido. Um estudo, realizado pela Cruz Verde da Suíça e o Blacksmith Institute dos Estados Unidos, apontou os riscos dos pequenos garimpos locais e concluiu que eles causam mais poluição do que as grandes mineradoras em suas atividades.

A maior parte dessa poluição acontece em países de baixa renda onde a mão de obra é mais propensa a assumir riscos para ganhar dinheiro e a regulamentação ambiental é quase nula.

O relatório estimou ainda que as toxinas geradas pelas atividades garimpadoras reduzem a expectativa de vida em cerca de 12,7 anos. O resultado dessa corrida do ouro é a morte por envenenamento ou incapacitação de cerca de 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

Negócio perigoso
Mercúrio, chumbo e cromo estão entre as dez piores toxinas do planeta e estão ligadas a operações específicas da atividade de garimpo e afetam não só os trabalhadores como o meio ambiente e aqueles que têm contato indireto com as substâncias, como moradores de comunidades próximas.

Segundo a Cruz Vermelha da Suíça, o número de mortes causadas pela poluição é comparável ao número de mortes provocadas pelo HIV ou a malária. O grande consumismo impulsionado pelo estilo de vida de países ricos contribui diretamente para esse quadro. Não fosse a demanda insaciável e crescente dessas economias, não existiriam tantos garimpos mal administrados e clandestinos em operação pelo mundo.

A luz no fim do túnel e resultado dessa pesquisa é que a Cruz Verde da Suíça e o Blacksmith Institute dos Estados Unidos estão trabalhando para aumentar a conscientização dos perigos do garimpo e focando na melhoria da situação dos postos de trabalho dos países em risco.
Fonte: Reuters