Segundo uma investigação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), havia uma cadeia de produção de carvão ilegal para a indústria. De acordo com o levantamento, como a exploração ilegal derrubou mais 19 mil hectares de floresta nos dois biomas (cerrado e cantiga), a devastação ocorreu nas regiões norte de Minas Gerais e oeste da Bahia.
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A investigação foi feita em parceira entre o Ministério Público da Bahia e de Minas Gerais, Polícias Civil e Rodoviária Federal, além do Ibama. Na fiscalização em 257 siderurgias, 36 empresas usavam matéria ilegal. O carvão ilegal era vendido às siderúrgicas para se transformar em ferro-gusa para a fabricação de aço.
Segundo o Ministério Público da Bahia, as siderúrgicas serão atuadas pela utilização de fornos ilegais para produção de carvão e o uso de documentação irregular.
Pesquisa do Instituto Observatório Social aponta que mais da metade do carvão produzido no Brasil é ilegal e explora mão de obra.
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