O Brasil se prepara para sediar a Copa 2014 já pensando em todo o lixo que o evento vai gerar. Até dezembro deste ano, serão criados editais para as 5 cadeias de produção de resíduos, definidas pelo Comitê Orientador da Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como principais. As categorias apontadas são: embalagens em geral, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos e descarte de medicamentos.
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Atualmente, 35% dos resídudos sólidos urbanos do País saem das 12 cidades escolhidas para sediar a Copa 2014. Este número equivale a aproximadamente 91 mil toneladas de lixo geradas por dia.
Governo Federal discute a perspectiva de priorizar as ações de coleta seletiva nos grandes centros de maior geração de resíduos, com foco nas cidades-sede da Copa.
Estudos de gravimetria já mostraram que a quantidade de lixo seco que chega aos aterros sanitários representa cerca de 32% do total de resíduos sólidos urbanos.
proposta pretende conciliar as metas do Plano Nacional com relação a redução da quantidade de lixo que chega todos os dias aos chamados lixões. Por outro lado, o setor de reciclagem vem solicitando ao Governo Federal a ampliação do parque reciclador para que ele acompanhe o volume coletado. Esta ação contribuiria ainda com o aumento da exportação de produtos brasileiros reciclados, ainda com preço mais alto que os de produtos novos.
Um fórum com modelo de governança ligado ao setor empresarial e responsabilidade compartilhada também já existe. A instância ficaria encarregada de estabelecer as linhas de capacitação e mobilização dos catadores a partir do hkow-how adquirido pelo setor nos últimos 20 anos, ampliando o potencial das cooperativas. Todo esse movimento vem em bom momento e sinaliza um avanço positivo na
Política de coleta de resíduos no Brasil e a previsão é que todos os
resultados desses esforços se estendam para além de 2014.
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