Um estudo do professor Alexandre
Beutling, doutor em comportamento do fogo pela Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, apontou que mais da metade das florestas incendiadas no Brasil
poderia ter sido salvas, se o uso de retardantes no combate ao fogo já
estivesse regulamentado.
No inicio de 2011 até outubro,
foram registrados mais de 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros
quadrados no país, de acordo com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe). Alexandre Beutling afirma que se estivesse em ação, os retardantes de
fogo conseguiriam combater com eficácia 50% na redução da velocidade de
propagação do fogo e na altura das chamas.
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Porém, os retardantes só podem
ser usados após a regulamentação do produto. Os retardantes são basicamente
constituídos de água, argila e alguns aditivos químicos que mantêm a umidade da
água por mais tempo. O produto não é aplicado diretamente nos incêndios e sim
nos seus arredores.
Segundo o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a regulamentação do produto ainda depende de
avaliações técnicas sobre seu impacto no meio ambiente.
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