Algumas reservas ecológicas no Brasil fazem testes com agrotóxicos na própria mata. O intuito é garantir a sobrevivência de espécies nativas ao combater plantas invasoras, a exemplo da espécie braquiária, um tipo de gramínea que sufoca o crescimento de outras plantas. Entre as reservas ecológicas, está o Parque Nacional das Emas, em Goiás. Nele já foi registrado a presença de cinco espécies de plantas invasoras.
No entanto, os testes serão realizados apenas nas regiões localizadas no entorno das reservas. Se a estratégia funcionar, os agrotóxicos serão aplicados também no interior dos parques. Mas, por enquanto, os administradores das reservas ecológicos preferem agir com precaução, já que não sabem quais os efeitos os agrotóxicos poderão gerar nas espécies nativas. Em outros países, esse técnica já é aplicada e trouxe bons resultados.
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O uso de três tipos de agrotóxicos, em situações de emergência, já foram autorizados em portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em maio de 2010. Porém, em alguns parques ecológicos brasileiros, o plano de manejo não considera a utilização de herbicitas, de acordo com o Instituto Chico Mendes.
Estudiosos afirmam que o uso de agrotóxicos são uma alternativa mais eficiente, pois apresentam um impacto ambiental pequeno em relação à diversas outras opções, além de ter um custo reduzido. No entanto, alguns ambientalistas ainda estão receiosos sobre os efeitos benéficos dos agrotóxicos em florestas nativas.
ótimo, tudo que é em beneficio a natureza eu apoio!
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