Cientistas refizeram as previsões sobre o derretimento das geleiras no Ártico. De acordo com os estudiosos, as montanhas de gelo naquela região deixarão de existir em 2016 e, não mais, em 2013. A margem de erro é de três anos para mais ou para menos. O cálculo foi refeito através de um novo computador, utilizado nas pesquisas do cientista Wieslaw Maslowski.
A nova máquina foi apresentada no encontro anual da União Européia de Geociências (EGU - na sigla em inglês). O computador foi projetado para reproduzir com riqueza de detalhes os acontecimentos futuros no mundo real. Para isso, é necessário inserir no sistema diversas informações sobre a região para, assim, o computador cruzar as informações e ter uma imagen aproximada do que acontecerá no futuro.
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O modelo computacional desenvolvido pela equipe do cientista Wieslaw Maslowski se parece bastante com aquele utilizado pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC). De acordo com Maslowski, a previsão não é para causar pânico, pois não é possível ter 100% de certeza. Porém, é um alerta aos políticos e outras profissionais, já que o gelo do verão do Ártico pode desaparecer no fim desta década.
Um dos fatores respensáveis pela alteração na data foi as informações relacionadas à espessura do gelo que flutua no mar. Afinal, altura da geleira que está dentro d'água é utilizada pelos satélites para medir a profundidade do gelo. E desde de 2007, quando ocorreu um cosiderável derretimento da geleiras do Ártico, uma grande porção do território tem sido coberto por uma camada de gelo fino.
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