quarta-feira, 4 de maio de 2011

Derretimento pode elevar o oceano ártico em até 1,6 metro neste século


O nivel do oceano Ártico poderá registrar elevação de 1,6 metro até o ano de 2100. Com isso, amplia-se as estimativas dos cientistas. Atualmente, o aquecimento do Ártico é duas vezes maior que a média global. As informações foram divulgadas na terça-feira, dia 3 de maio de 2011, de acordo com o Projeto de Monitoramento e Avaliação do Ártico (Amap), sediado em Oslo.


Por causa do forte Aquecimento global que atinge a região, várias calotas polares derretem em ritmo preocupante. Tanto que o derretimento do gelo e da neve no Ártico é responsável por 40% da atual elevação do nível do oceano. E os impactos ambientais e sociais serão ainda maiores no futuro se confirmada a previsão dos cientistas.


Com o constante derretimento, várias cidades costeiras serão atingidas. Entre elas, regiões bastante povoados, a exemplo de Bangladesh e China, vítimas do derretimento das geleiras da Groenlândia. Um situação que preocupa também os biólogos. Afinal, animais que vivem somente em ambientes polares irão sofrer com o calor e a diminuição da região.


Estudos comprovam que o Ártico registrou os maiores índices de temperatura nos últimos seis anos. No início do ano de 2007, o Painel do Clima da ONU (IPCC) disse que os oceanos poderiam aumentar entre 18 e 59 centímetros até o final do século. Porém, o IPCC não considerou o impacto que o derretimento da Groenlândia poderia acarretar ao ambiente global. Para se ter uma idéia, a água congelada naquela região é suficiente para elevar o nível do oceano Ártico em cinco metros.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Agrotóxico será utilizado para proteger matas nativas no Brasil


Algumas reservas ecológicas no Brasil fazem testes com agrotóxicos na própria mata. O intuito é garantir a sobrevivência de espécies nativas ao combater plantas invasoras, a exemplo da espécie braquiária, um tipo de gramínea que sufoca o crescimento de outras plantas. Entre as reservas ecológicas, está o Parque Nacional das Emas, em Goiás. Nele já foi registrado a presença de cinco espécies de plantas invasoras.


No entanto, os testes serão realizados apenas nas regiões localizadas no entorno das reservas. Se a estratégia funcionar, os agrotóxicos serão aplicados também no interior dos parques. Mas, por enquanto, os administradores das reservas ecológicos preferem agir com precaução, já que não sabem quais os efeitos os agrotóxicos poderão gerar nas espécies nativas. Em outros países, esse técnica já é aplicada e trouxe bons resultados.


O uso de três tipos de agrotóxicos, em situações de emergência, já foram autorizados em portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em maio de 2010. Porém, em alguns parques ecológicos brasileiros, o plano de manejo não considera a utilização de herbicitas, de acordo com o Instituto Chico Mendes.


Estudiosos afirmam que o uso de agrotóxicos são uma alternativa mais eficiente, pois apresentam um impacto ambiental pequeno em relação à diversas outras opções, além de ter um custo reduzido. No entanto, alguns ambientalistas ainda estão receiosos sobre os efeitos benéficos dos agrotóxicos em florestas nativas.