O bioinseticida desenvolvido
depois de 10 anos de pesquisa na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será produzido
na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações
maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
Segundo a cientista Elizabeth
Sanches, coordenadora da pesquisa no caso da dengue domiciliar, é recomendável
a utilização do comprimido hidrossolúvel. “O produto tem duas ações
concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa
infecção generalizada nela”, explicou
Ainda de acordo com a cientista Elizabeth
Sanches, o inseticida não causa nem um impacto no meio ambiente. Para isso
foram feitos testes em ambientes domiciliares e testes de toxicologia da
formulação em animais de sangue quente.
Também estará disponível bioinseticidas
contra a malária e a elefantíase. Todos os bioinseticidas serão produzidos em
larga escala na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de
medicamentos.