Cientistas do mundo inteiro estão divididos em opiniões contrárias a respeito do estado de saúde dos indicadores naturais do Golfo do México. Para os pessimistas, ainda há diversos danos em corais, mortes de golfinhos e tartarugas, decorrentes do vazamento de óleo e da explosão na plataforma de prospecção da petrolífera British Petroleum no dia 20 de abril de 2010. Por causa do acidente, 11 pessoas morreram.
Cerca de 300 filhotes de golfinho já foram encontrados mortos, de acordo com Jane Lubchenco, chefe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA. Por isso, ainda é cedo afirmar que os efeitos do desastre no ambiente natural do Golfo do México está se recuperando. Para Lubchenco, muitas suspresas desagradáveis podem surgir.
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No entanto, alguns cientistas acreditam que a natureza atingida pela mancha de petróleo está voltando ao normal. Eles ressaltam que não há resquícios de óleo no oceano e que a saúde do golfo está quase igual ao que era antes do vazamento de 4 milhões de barris de petróleo. A afirmação é de Wes Tunnell, da Universidade Texa A&M, responsável por elaborar e entregar um relatório ao árbitro federal sobre o destino da ajuda financeira do governo.
Para Wes Tunnel, a nota do atual estado de saúde do golfo é 69. Antes do acidente com a petrolífera British Petroleum, a nota para a região era 70. Isso significa que, para os otimistas, o vazamento de óleo do Golfo do México não provocou tanto prejuízo à natureza. Porém, eles são unânimes ao afirmar que a mancha de óleo não desapareceu por completo. No entanto, não é mais possível vê-la sob a superfície do oceano.