segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cientistas se divergem sobre a recuperação do Golfo do México


Cientistas do mundo inteiro estão divididos em opiniões contrárias a respeito do estado de saúde dos indicadores naturais do Golfo do México. Para os pessimistas, ainda há diversos danos em corais, mortes de golfinhos e tartarugas, decorrentes do vazamento de óleo e da explosão na plataforma de prospecção da petrolífera British Petroleum no dia 20 de abril de 2010. Por causa do acidente, 11 pessoas morreram.


Cerca de 300 filhotes de golfinho já foram encontrados mortos, de acordo com Jane Lubchenco, chefe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA. Por isso, ainda é cedo afirmar que os efeitos do desastre no ambiente natural do Golfo do México está se recuperando. Para Lubchenco, muitas suspresas desagradáveis podem surgir.


No entanto, alguns cientistas acreditam que a natureza atingida pela mancha de petróleo está voltando ao normal. Eles ressaltam que não há resquícios de óleo no oceano e que a saúde do golfo está quase igual ao que era antes do vazamento de 4 milhões de barris de petróleo. A afirmação é de Wes Tunnell, da Universidade Texa A&M, responsável por elaborar e entregar um relatório ao árbitro federal sobre o destino da ajuda financeira do governo.


Para Wes Tunnel, a nota do atual estado de saúde do golfo é 69. Antes do acidente com a petrolífera British Petroleum, a nota para a região era 70. Isso significa que, para os otimistas, o vazamento de óleo do Golfo do México não provocou tanto prejuízo à natureza. Porém, eles são unânimes ao afirmar que a mancha de óleo não desapareceu por completo. No entanto, não é mais possível vê-la sob a superfície do oceano.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil poderá exportar programa de vigilância usado na Amazônia


A floresta Amazônica está também em outros países da América do Sul. Por isso, a preocupação com o desmatamento do "pulmão do planeta Terra" não pode ser somente do Brasil. Desta forma, o governo brasileiro deverá, nos próximos meses, exportar para os demais países um eficiente programa de combate ao desmatamento na Amazônia.


O dispositivo de segurança emite um alerta aos habitantes da região quando imagens de satélite detectam o corte de árvores em algum setor da área verde. Mas, apesar do retorno positivo na parte da floresta que se localiza em terras brasileiras, o programa ainda precisa ser estruturado para, assim, ser exportado, de acordo com a gerente do Fundo Vale, Mirela Sandrini. As declarações foram publicadas pela agência de notícias EFE.


O programa de vigilância foi desenvolvido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O Fundo Vale foi a instituição que ofereceu apoio financeiro para que o dispositivo de segurança pudesse ser construído e aplicado. O programa, ao emitir o alerta, avisa moradores e ativistas em cidades pertecentes à floresta Amazônica sobre o desmatamento da mais importante área verde do mundo.


A gerente do Fundo Vale acredita que as exportações terão início daqui a dois meses.  No entanto, alguns detalhes ainda precisam ser definidos com a Imazon. A ONG Articulação Regional Amazônica (ARA) será responsável por negociar a apliação da iniciativa brasileira. Afinal, ela está presente em vários países e possui diversos projetos de combate ao desmatamento na floresta Amazônica.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Previsão para o derretimento das geleiras do Ártico é alterada


Cientistas refizeram as previsões sobre o derretimento das geleiras no Ártico. De acordo com os estudiosos,  as montanhas de gelo naquela região deixarão de existir em 2016 e, não mais, em 2013. A margem de erro é de três anos para mais ou para menos. O cálculo foi refeito através de um novo computador, utilizado nas pesquisas do cientista Wieslaw Maslowski.



A nova máquina foi apresentada no encontro anual da União Européia de Geociências (EGU - na sigla em inglês). O computador foi projetado para reproduzir com riqueza de detalhes os acontecimentos futuros no mundo real. Para isso, é necessário inserir no sistema diversas informações sobre a região para, assim,  o computador cruzar as informações e ter uma imagen aproximada do que acontecerá no futuro. 


O modelo computacional desenvolvido pela equipe do cientista Wieslaw Maslowski se parece bastante com aquele utilizado pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC). De acordo com Maslowski, a previsão não é para causar pânico, pois não é possível ter 100% de certeza. Porém, é um alerta aos políticos e outras profissionais, já que o gelo do verão do Ártico pode desaparecer no fim desta década.


Um dos fatores respensáveis pela alteração na data foi as informações relacionadas à espessura do gelo que flutua no mar. Afinal, altura da geleira que está dentro d'água é utilizada pelos satélites para medir a profundidade do gelo. E desde de 2007, quando ocorreu um cosiderável derretimento da geleiras do Ártico, uma grande porção do território tem sido coberto por uma camada de gelo fino.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ministra do Meio Ambiente busca um consenso em relação ao Novo Código Florestal


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu com empresários paulistas para discutir e buscar um consenso em relação às propostas de reforma do Código Florestal, elaboradas pelo deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP). O encontro ocorreu na segunda-feira, dia 4 de abril de 2011, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


A votação do Código Florestal pelo Congresso Nacional deve ocorrer ainda neste primeiro semestre de 2011. Sem entrar muito em detalhes, a ministra afirmou que o novo código precisa levar em consideração a agricultura praticada no Brasil. Afinal, ela é composta por centenas de grandes e pequenas propriedades.

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Além disso, é preciso identificar aquelas donos de terra que cumpriram todas as diretrizes da lei ao preservar a reserva legal. Atualmente, elas representam 20% nas propriedades situadas na Mata Atlântica, 35% nas propriedades do Cerrado e 80% na Amazônia. O diretor do Instituto de Estudos do Comércio de Negociações Internacionais (Icone), André Nassar, ressaltou que parte do projeto apresentado por Izabella Teixeira estão de acordo com as propostas elaboradas pela própria instituição.



Entre os pontos apresentados pela ministra que estão em sintonia com a Icone é a possibilidade de aplicar a compensação ambiental da reserva legal no mesmo bioma em que a propriedade se encontra. A lei atual obriga a compensação ambiental apenas na microbacia. No Brasil ainda existem muitas áreas de baixa produtividade que poderiam ser recuperadas conforme esse modelo, apresentado pelo novo Código Floresta.

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